A REVOLUÇÃO VERDE
A denominação
“Revolução Verde” tem caráter ideológico para rebater argumentos comunistas,
como um projeto de extermínio da fome e da pobreza ao redor do mundo.
Todo um complexo
técnico-cientifco-financeiro, logístico e educacional foi montado para
“resolver o problema da fome” através do aumento da produção e da produtividade
agrícola no mundo. Através dessa imagem humanitária, escondia-se os interesses
das grandes corporações, tanto financeiros como políticos. O programa foi
idealizado e patrocinado inicialmente pelo grupo Rockefeller, por volta de
1943. Dividiu-se na fase pioneira (experimental) e a fase de expansão (marcada
pela difusão da revolução verde a nível mundial, a nova política de grãos dos
EUA e a internacionalização da pesquisa agrícola).
Em suma, a Revolução
Verde serviu de carro-chefe para ampliar no mundo a venda de insumos agrícolas
modernos: maquinas, equipamentos, implementos, fertilizantes, defensivos,
pesticidas, etc. Sem dúvida, um forma inteligente de os grupos econômicos
internacionais realizarem a expansão de suas empresas e de seus interesses com
extraordinária rapidez e eficácia.
Internamente, essa
revolução levou ao agravamento da questao da estrutura agrária, a necessidade
de uma reforma agrária urgente e eficaz, mas que só pode acontecer diante da
boa vontade desse Estado que está mais preocupado no momento com a sua imagem
internacional do que com os problemas estruturais agrários internos. Houve
muito poucos benefícios para os países participantes. Pode-se contrapor o caso
da China que não aderiu a Revolução Verde (motivos ideológicos, claro) e
investiu na educação obtendo assim, benefícios reais não só para o Estado como
para a população.
Resumo das explanações em sala de aula
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