terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A revolução verde


A REVOLUÇÃO VERDE
A denominação “Revolução Verde” tem caráter ideológico para rebater argumentos comunistas, como um projeto de extermínio da fome e da pobreza ao redor do mundo.
Todo um complexo técnico-cientifco-financeiro, logístico e educacional foi montado para “resolver o problema da fome” através do aumento da produção e da produtividade agrícola no mundo. Através dessa imagem humanitária, escondia-se os interesses das grandes corporações, tanto financeiros como políticos. O programa foi idealizado e patrocinado inicialmente pelo grupo Rockefeller, por volta de 1943. Dividiu-se na fase pioneira (experimental) e a fase de expansão (marcada pela difusão da revolução verde a nível mundial, a nova política de grãos dos EUA e a internacionalização da pesquisa agrícola).
Em suma, a Revolução Verde serviu de carro-chefe para ampliar no mundo a venda de insumos agrícolas modernos: maquinas, equipamentos, implementos, fertilizantes, defensivos, pesticidas, etc. Sem dúvida, um forma inteligente de os grupos econômicos internacionais realizarem a expansão de suas empresas e de seus interesses com extraordinária rapidez e eficácia.
Internamente, essa revolução levou ao agravamento da questao da estrutura agrária, a necessidade de uma reforma agrária urgente e eficaz, mas que só pode acontecer diante da boa vontade desse Estado que está mais preocupado no momento com a sua imagem internacional do que com os problemas estruturais agrários internos. Houve muito poucos benefícios para os países participantes. Pode-se contrapor o caso da China que não aderiu a Revolução Verde (motivos ideológicos, claro) e investiu na educação obtendo assim, benefícios reais não só para o Estado como para a população.

Resumo das explanações em sala de aula

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