A Geografia, particularmente a Física dentro de uma
divisão consensual nem sempre adequada, capacitada com o conhecimento da terra
enquanto palco das ações humanas – excepcionalmente aqui podemos adaptar para ‘palco
da vida’ – mais do que contribuinte, é base para a Biogeografia a partir do
momento que esta pretende a analise e compreensão da distribuição dos seres
vivos ao longo do tempo e do espaço em escalas diversas indo do espaço
planetário e tempo geológico ao espaço local e tempo cronológico.
Não há Biogeografia sem Geografia. Como a própria
etimologia aponta, é o estudo da vida na terra. Podemos encarar como uma
confluência entre Biologia e Geografia, mas com cuidado para não desmerecer as
demais ciências que agregam conhecimentos e métodos a esta análise.
A
própria Geografia contribui através de suas diversas áreas tais como a
Geologia, Geomorfologia, Climatologia, Hidrologia entre outras que podem
oferecer precisão nos estudos que melhor explicam e preveem a distribuição dos seres
pelo planeta, trazendo elucidação sobre os fatores determinantes da vida. Sim,
determinantes, pois enquanto para nós seres humanos o meio influencia e é
passível de sofrer influencias, para outras espécies vivas, os fatores físicos
do meio são indiscutivelmente determinantes para continuidade, especiação ou
extinção de alguns indivíduos. É, portanto, imprescindível a Geografia para
compreender a dinâmica da vida na terra ao largo do tempo e do espaço, tal qual
seu presente, passado, suas adaptações ao meio além da elaboração de
prognósticos que permitam uma intervenção favorável à vida nas suas mais
variadas formas.
Referências:
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