**** IMPORTANTE: ESTE AMONTOADO DE INFORMAÇÕES SEM MUITA RELAÇÃO NÃÃÃÃO SERVE DE BASE PARA A AVALIAÇÃO, TRATA-SE DE ANOTAÇÕES PESSOAIS QUE SOMENTE FARÃO SENTIDO PARA QUEM ACOMPANHOU A EXPLANAÇÃO DE CADA TEMA EM SALA. SUGIRO A QUEM NÃO PARTICIPOU DAS AULAS, QUE SIGA AS APOSTILAS NA ÍNTEGRA, BEM COMO AS SÍNTESES DOS SEMINÁRIOS ****
Geografia e Meio Ambiente
Princípios da Geografia Humana (
Vidal de La Blache)
Leitura complementar – A
construção da geografia humana (Quaíni, Mássimo)
- A filosofia depende do objeto.
Mas ela, por vezes, tenta negar com o uso de sofismas.
- Para romper com essa situação,
é necessário restaurar a correta relação entre o sujeito do Juízo e o objeto
(de modo geral, entre o homem e a natureza).
- É a passagem que realiza
Feuerbach (1804-1872) em relação a Hegel (1770-1831).
- Marx declara-se fiel a essas
ideias de Feuerbach: “(...) somente se a ciência partir da natureza, ela será
ciência real”.
-Baseado em Feuerbach que Marx
construiu uma teoria da natureza e do homem muito mais fecunda e rica. Marx
critica Feuerbach por ele não alcançar a realidade, por não passar ao terreno
histórico-sociológico (materialismo).
*consciência sensível – contato
com o objeto
*deve-se sempre considerar o
objeto historicamente.
*relação com a natureza a partir
do capitalismo: relação de troca.
*perspectiva naturalista nega a
atuação do homem na natureza.
*natureza socialmente pensada:
construída ou modificada.
*naturalista: desconsidera o
homem; Marx não desconsidera, não existe homem sem natureza ou natureza
separada do homem.
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Engels critica duramente a teoria
do ambientalismo geográfico.
“como se exclusivamente a
natureza agisse sobre o homem”
Historicidade da natureza e da
mediação humana da natureza como momento que não pode ser suprimido.
o desenvolvimento na formação
econômica da sociedade burguesa ser visto como um processo histórico natural.
-trabalhadores privados
realizados independentemente um do outro == articulações naturais.
não existem portanto, leis
abstratas e imutáveis nem para um mundo natural (...) não existem mais
ecossistemas naturais que não sejam já de algum modo, modificado pelo homem.
Se já foi pensado, ai já não é
primeira natureza.
a Terra não aguenta mais atender
as demandas da população mundial, liga-se a expansão da densidade demográfica +
econômica e o resultado é um desequilíbrio incomensurável no meio.
Velocidade de consumo X
velocidade de regeneração da natureza.
é o padrão de consumo que ameaça
o meio e não a superpopulação
-Geopolítica+geoeconomia=marketing
Interdependência global crescente,
problemas ambientais antes eram locais. Agora são interdependentes.
*escala dos problemas ambientais
interdependência econômica e
ecológica ente os países
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GRUPO I – GEOPOLÍTICA E
BIODIVERSIDADE
- nos anos 80 inicia nos temas
ambientais globais, duras motivações importantes/determinantes na questão da
biodiversidade.
- biodiversidade: importante para
os governos, empresas (traz lucros) ONGs e população.
-investimento das empresas na
biodiversidade como um lucro de capital futuro.
-resguardar a existência de
diferentes formas de vida na terra; manipulação da vida no nível genético.
Rio+20 – conferência das nações
unidas sobre desenvolvimento sustentável ==) o que cada país fez para ISS¿
-economia verde
-muitos impasses, muitos
problemas financeiros nas nações desenvolvidas que se mostram um entrave porque
desenvolvi – sustentável significa grandes investimentos da biodiversidade.
-nível genético; diversidade e
variabilidade, diversidade de espécies; diversidade de ecossistemas;
diversidades culturais humana; sociobiodiversidade.
-ameaças: trópicos com a maior
parcela de recursos biológicos e genéticos do mundo. Entre 5 e 30 milhões de
espécies de organismos;
-o ser humano principal ameaça
-expansão agroindustrial
-não contabilização valor
ecológico econômico do capital natural
- a desconsideração das políticas
públicas
-polêmicas e conflitos
- a variável científico
tecnológica, cada vez mais ganha destaque e se revela ao mundo.
- controle de patentes: nem tudo
que é retirado de um território é patenteados pela nação que o mundo abriga.
-conservar para quem¿
-indústrias de biotecnologias
-empresas extrativistas
(destruidora e ganhos imediatos)
-conservação
In siter – no próprio ambiente onde
se localiza a biodiversidade.
Ex siter: pequenas áreas fechadas
(colição de microorganismos ou zoológicos)
- conservar para quem¿
Os países centrais controlam a
biodiversidade, não só em seus territórios, mas tbém nos países do sul.
- propriedade intelectual
Disputa pelo controle da
informação estratégica a ela associada
- informação contida nos genes
dos organismos
-patentes cultivares
-nova variedade viva como um todo
- o agricultor não pode plantar
porque é patenteado
- patente de animais
-implicações éticas
-prevenção e combate de
enfermidades
-não é patente
-melhoramento de espécies
(sementes no caso). Não é patente, é só registro mas pode ser comercializado
mesmo assim. Neste caso é permitido o replantio.
-empresas interessada
Biotecnologia
Concentração de capital
Grandes grupos
Declínio da variedade genética
Problemas por ser privado: acesso
restrito aos recursos; segurança alimentar
- controle de acesso aos
Recursos genéticos.
-iniciado aprox. 1970
-resolução das nações unidas
-conferência sobre a biodiversidade
-criação da comissão de controle
dos rec. Gen.
-compensação financeira e
percentual nos royalties
-bem público de uso especial
Proteção dos conhecimentos
tradicionais
-direito aos ganhos reais
-decisão de uso dos recursos
tradicionais
-direito a propriedade
intelectual
-diálogo fechado com alguns
grupos
-barreiras protecionistas
Riscos da Biotecnologia
-ampliaram as expectativas qto ao
potencial econômico e social da biotecnologia
-biosegurança (melhora a
produtividade mas destrói a agricultura familiar)
-cabo de guerra: afirmação da
soberania Estado nação sobre sua biodiversidade.
-biodiversidade: herança comum da
humanidade.
Pode capitalismo sustentável? –
James O’Connor
("melhores momentos" do artigo)
-A sustentabilidade é um problema
ideológico e político e não econômico e ecológico
-Apoio “manter o curso da
acumulação capitalista em escala global”, “fornecer meios de subsistência para
os povos do mundo”, “sustentar sem ceder por parte daqueles cuja subsistência
está sendo subvertida por relações salariais e comerciais”.
-A multiplicidade de
determinantes implica que não há nenhuma maneira de saber com certeza se as
ameaças á espécie vem de si mesma ou de alterações no ecossistema.
- Falar sobre a sustentabilidade
de determinadas espécies pode ser mais difícil do que parece e o conceito de
crise ambiental pode ser mais problemático.
-O capitalismo tende á auto-destruição
e crise, a economia mundial gera maior número de famintos, pobres e miseráveis.
A natureza está sob ataque em todo lugar.
-Este artigo analisa algumas
evidências sobre a questão do capitalismo sustentável, destacando alguns dos
diferentes conceitos de sustentabilidade levantados pelos “verdes” e pelo setor
empresarial.
Geografia e Meio Ambiente
Existem poucas expressões tão
ambíguas como “capitalismo sustentável”. “agricultura sustentável”, “uso
sustentável da energia e dos recursos” ou desenvolvimento sustentável”. O termo
“sustentabilidade tem sido empregado com grande frequência e nas mais diversas
variações.
O significado de sustentar é
apoiar, manter o rumo, preservar um estado de coisas.Prover alimento e bebida
ou meios de vida. Persistir sem ceder.
É de escala mundial o interesse
em definir estas expressões. Sustentabilidade é uma questão ideológica e
política antes de ser ecológica e econômica.
A análise que se faz aqui
considera 3 pontos: sustentar o curso da acumulação capitalista em escala
global; proporcionar meios de vida aos povos do mundo; sustentar sem ceder por
aqueles cujas formas de vida estão sendo subvertidas pelas relações salariais e
comerciais. Existe possibilidade de atingir estes níveis de sustentabilidade¿
Quais os meios, como o capitalismo conseguiria isso¿
Quanto à sustentabilidade
ecológica, ainda não possui uma definição exata nem entre as ciências que mais
se utilizam do termo. Os cientistas tentam correlacionar a interdependência das
espécies como o meio, mas não chegam a uma conclusão clara se a ameaça a uma
espécie vem de si mesma, do meio ou de outra espécie intrusa.
A problemática aumenta quando
ecologistas relacionam diretamente a questão social e econômica com a
biofísica.
Não é possível um capitalismo
sustentável porque ele tende a auto destruição e a crise. A maioria mundial era
um maior número de pobres, famintos e miseráveis. A natureza atacada por todos
os lados.
Este artigo analisa algumas
evidências sobre a questão do capitalismo sustentável, destacando alguns dos
diferentes conceitos de sustentabilidade levantados pelos “verdes” e pelo setor
empresarial. Fornecemos um breve relato sobre as condições da economia (ou
rentabilidade e acumulação) para discutir a principal contradição do
capitalismo, que é a natureza da acumulação de capital.
Crise de custos: as condições de
produção
As crises de custos se originam
de duas maneiras
A primeira ocorre quando capitais
individuais defendem ou recuperam ganhos mediante estratégias que degradam as
condições materiais e sociais de sua própria produção ou prejudicar sua
longevidade. Este é o caso por exemplo do descuido com as condições de trabalho
(o que acarreta num aumento dos custos de saúde); da degradação dos solos (que
acarreta declínio da produtividade); ou negligenciamento infra estruturas
urbanas que estão se deteriorando (aumentando os custos derivados dos
congestionamentos e da vigilância policial).
A segunda maneira é quando os
movimentos sociais exigem que o capital seja aplicado na conservação e
restauração de melhores condições de vida, quando exigem investimentos na
saúde, protestam contra o mal uso ou deterioração do solo e defendem os
bairros, a área urbana de forma que aumentam os custos de capital ou reduzem
sua flexibilidade. São efeitos econômicos negativos para o capital que se
originam de movimentos sociais, populares como trabalhadores, ONGs, mulheres,
ambientalistas, sindicatos, etc.
Na atualidade estas duas formas
de crise de custos podem se combinar de maneira complexa. Por exemplo, os
custos do congestionamento urbano tanto podem ser resultado da grande
concentração de pessoas mais o fácil acesso ao automóvel mais a falta de
investimentos no transporte coletivo, quanto pode resultar de lutas da
comunidade para manter as rodovias longe dos seus bairros.
Condições de produção são coisas
que não produzidas como mercadorias, de acordo com as leis do mercado (leis de
valor), mas são tratadas como se fossem mercadorias. Em outras palavras, se
tratam de bens fictícios com preços fictícios.
De acordo com Marx, existem três
condições de produção: a força de trabalho humana (condições pessoais de
produção); o ambiente (condições naturais ou externas de produção); a
infraestrutura urbana (incluindo o espaço construído, como condições gerais ou
comunitárias de produção). Para um capitalismo sustentável é necessário que
estas três condições estejam disponíveis na hora e no lugar certo, com quantia,
qualidade e preços corretos.
A presença de dificuldades no
abastecimento das condições de produção são uma ameaça aos capitais individuais
ou particulares, prejudicando programas capitalistas de caráter setorial e até
nacional. Dessa forma, os limites de crescimento não são exatamente a escassez
absoluta destas condições, mas sim o resultado dos altos custos destas
condições de produção.
Os obstáculos ou a escassez que
tem origem na oferta geram problemas difíceis para as empresas e para aqueles
que formulam políticas capitalistas em períodos de crise econômica. O congelamento
ou a queda de rentabilidade obrigam os capitais individuais a procurar reduzir
o tempo de retorno do capital, ou seja, acelerar a produção e reduzir o tempo
necessário para vender produtos.
Por um lado, o capital “dinheiro”
busca mais de si, cada vez mais rápido, por outro, a sociedade com suas leis e
normas antiquadras, se constitui como um obstáculo, uma barreira a separada.
O capital “dinheiro”, baseado na
expansão do crédito, ou dinheiro que não pode encontrar meios de expressão em
bens e serviços verdadeiros, passa por cima da sociedade e busca expandir-se
pela via mais fácil, através da compra e especulação de terras da base de
valores, mercados de bens, entre outros mercados financeiros.
Surge então uma anomalia
econômica atual o valor dos lucros e mais valia é absolutamente maior que o
valor co capital fixo e circulante. Isso aumenta o endividamento podendo levar
a uma implosão financeira. Também se promove a deterioração das condições de produção
ecológica, na medida que o capital financeiro assume a hegemonia dos interesses
produtivos.
Ao longo tempo, o capital busca
capitalizar a tudo e a todos, em outras palavras, tudo encontra potencial na
contabilidade capitalista. Durante milênios o homem vem humanizando a natureza,
criando uma segunda natureza.
No entanto, esta segunda natureza
é comercializada e valorizada ao mesmo tempo que esta sendo degradada. Exemplo
da aplicação da força de trabalho imigrante no norte e do seu alto custo com
menção a diferenças de idiomas e ao suporte e os bens naturais comunitários se
tornem escassos elevando os custos dos elementos do capital.
A capitalização das condições de
produção em geral. E da natureza e do ambiente em particular, tendem a elevar o
custo do capital e a reduzir sua flexibilidade. Isso porque os capitais
individuais ou particulares são pouco incentivados para utilizar meios de
produção sustentáveis, ainda mais quando enfrentam crises econômicas geradas
pelo próprio capital. Além disso, os movimentos sociais em geral desafiam o
controle do capital sobre as condições de produção.
É importante lembrar que as
condições de produção não obedecem normas ou leis de trabalho. Portanto, deve
existir alguma agência cujo trabalhador consista em produzir as condições de
produção como em regular o acesso do capital as mesmas. Nas sociedades
capitalistas, esta agência é o Estado. Todas as atividades do estado estão
vinculadas a tarifa de prover ao capital o acesso à forma de trabalho,
natureza, infraestrutura e espaço urbano. (ministério do trabalho, educação,
agricultura, minas e energia, etc).
As funções específicas a cada uma
das três condições de produção se anunciam assim:
a) primeiro referente a força de
trabalho, as regulamentações legais do trabalho infantil e relativas as horas e
condições de trabalho, assim como a segurança no mesmo.
b) segundo relacionado ao
ambiente, as leis que regulam o acesso a terras federais, o desenvolvimento das
áreas de plantio e a contaminação.
c) terceiro, referente a infraestrutura
e aos espaços urbanos, leis de zoneamento,controle do tráfego, entre outras.
A GESTÃO DA CRISE DE CUSTOS
Os capitais particulares ficam
aprisionados entre custos crescentes e de maneira decrescentes, gerando corte
de gastos.
Diante a necessidade de reduzir
os desperdícios, consumismo verde promove a reciclagem. Neste contexto, existem
empresas que se especializam em limpeza ambiental e outras que devido a troca
ou adequação dos equipamentos para reduzir poluentes, acabam aumentando o
capital.
A melhor solução para o capital
em um conjunto que desconsidera a sociedade e a natureza seria reestruturar as
condições de produção para que em vez de custos, gerem lucros ou, o aumento da
produtividade. Mas é, geralmente o Estado que tem o poder para gerir essas
condições (ex: proibição da circulação de alguns veículos no centro da cidade
para evitar congestionamento, capacitação profissional e educação,
infraestrutura de transporte e comunicações, subsídios para culturas
específicas na agricultura, políticas de proteção do meio ambiente, diminuição
dos custos dos alimentos e da matérias primas.
Seria necessário destinas grandes
somas de dinheiro, desta forma a produtividade a longo prazo estaria garantida,
apesar dos enormes gastos imediatos.
Novas indústrias produziriam bens
sem ameaçar o meio ambiente, transporte urbano e educação contribuiriam.
Mas a lógica do capital em
expansão é anti ecológica, anti urbana e anti social. Mesmo nos países
capitalistas mais desenvolvidos existe uma agência estatal que passa promover
um planejamento ecológico, urbano e social integrado.
CONSEQUÊNCIAS ECOLÓGICAS DE UMA
CRISE ECONÔMICA GLOBAL
Já sabemos que o capitalismo não
pode ser sustentável em termos globais. Pode ocorrer uma crise econômica global
gerada pela demanda ou pelos custos. A partir daí, o capital, numa tentativa de
manter seus lucros, o fará mediante maiores custos e exploração do meio
ambiente e a sociedade sem que os Estados nada possam fazer.
As lutas ambientais assim como a
regulamentação ambiental forçam o capital a internalizar os custos de modo a
enfraquecer gradativamente o Estado.
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