Pode capitalismo
sustentável?
James O'Connor
SINTESE GRUPO 3
A política ambiental e o discurso da sustentabilidade
O desdém com o meio ambiente fica
muito evidente, quando a busca por produtos livres de agrotóxicos esbarra no
custo da produção e da Mao de obra que se aplicaria nesse tipo de cultivo, para
não comprometer o “desenvolvimento econômico” fazem vista grossa ao real termo
de sustentabilidade.
Esse termo causa desacordo por conta
dos investimentos que seriam necessários para que as corporações reformulem as
suas políticas de preservação da água, da camada de ozônio, da qualidade do ar,
da biodiversidade, a saúde ocupacional, a segurança do trabalhador estão sendo
sabotadas pelo interesse capital.
Os acordos relativos aos “bens
comunitários”, a caça as baleias, a exploração do petróleo, as empresas
energéticas e de minérios com exploração muito mais expressiva, no Sul, os
governos se vendem em nome do desenvolvimento, em termos práticos, aumentar
impostos para produtos como o petróleo, nitrogênio e carbono, automóveis, produtos
plásticos e recipientes descartáveis, e eximir de impostos produtos
genuinamente verdes, livres de agrotóxicos, sem impactos ecológicos em todos os
processos ( produção, distribuição e consumo). Subsidiar a energia solar e
fontes alternativas de energias em nenhuma parte do mundo isso realmente é
discutido e colocado em prática, a não ser em alguns casos, por um pequeno
grupo de economistas e ativistas verdes.
Ou seja, o discurso sobre a
sustentabilidade é um dialogo de surdos, um desencontro entre capitalistas e
discurso verde. Eles querem ficar verdes para mostrar imagem ao publico, imagem
essa, distorcida pelas suas ações nocivas ao meio ambiente, onde, na verdade,
seria mais barato uma revolução tecnológica para uma transformação nas praticas
de produção e consumo.
O mundo capitalista não se conforma
em se apropriar somente da natureza, mas também da forma de trabalho, baseada
na mais valia, isso perpassa o aumento da jornada de trabalho e a diminuição
dos salários.
No que diz as demandas de consumo, o
próprio capital gera as crises, gerando uma nova forma de adquirir capital, de
reutilizar as formas de apropriação do trabalho, gerando pobreza e Mao de obra,
aumentando o uso de ocupação dos recursos, e de novo, e a sustentabilidade?
Para esse questionamento, todas as
questões que envolvem capital, as relações do trabalho também estão envolvidas
nesse contexto, com o aumento da demanda, aumenta-se a produção, gerando o
círculo vicioso que aumenta a “insustentabilidade”.
Sabe-se que as políticas de
preservação existem, maneiras de como exercer o trabalho sem causar danos
irreversíveis ao meio ambiente, porém, o uso dos recursos é a questão que causa
tanta discussão, usar de educação para alcançar um modo de prejudicar menos é a
solução.
Bibliografia disponivel na apostila.
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