A
ORDEM AMBIENTAL INTERNACIONAL
WAGNER
COSTA RIBEIRO
Síntese
O texto de RIBEIRO,
trata das questões em torno da ordem ambiental internacional, baseado na
divisão internacional do trabalho e também nas várias discussões e documentos
produzidos acerca do tema.
Num primeiro momento,
para melhor entender a temática proposta pelo autor, o mesmo faz um retrocesso,
no sentido de explicitar a gênese de tais discussões que, sobremaneira
influenciaram e influenciam ainda hoje as decisões tomadas a respeito de uma
preservação do ambiente natural.
RIBEIRO traz algumas
das primeiras reuniões pautadas na questão da preservação do ambiente,
demonstrando que no início, dado ao pouco conhecimento que se tinha na época,
não surtiram muito efeito, ou não surtiram o efeito esperado pelos
idealizadores.
Contudo, demonstra que
ocorreram evoluções tanto no sentido do nível das discussões propostas, quanto
da real aplicabilidade das propostas formuladas em tais encontros. Sobretudo,
dado ao acompanhamento de tais discussões por parte da ONU (Organização da
Nações Unidas), e pela UNICEF, houve um importante crescimento e
conscientização por parte das nações e, consequentemente de suas populações,
acerca da importância da temática ambiental.
Dentre os primeiros
acordos internacionais, podemos citar o de 1900, “convocado” pela coroa
Inglesa, visando diminuir a matança de animais nas colônias da África, foram
convidados vários países que possuíam colônias no continente citado, tais como
Alemanha, França entre outros. Dentre as medidas tomadas, uma foi a criação de
um calendário para a prática da caça, visando permitir a reprodução das
espécies e consequentemente permitir que se continuasse a prática da caça no
futuro. Enfim, antes do final das Duas Grandes Guerras, a humanidade avançou
muito pouco na temática, propostas foram elaboradas, porém com resultados
insatisfatórios.
O primeiro tratado que
se estabeleceu concretamente, foi o Tratado Antártico, que consistiu em várias
discussões, com o objeto principal ou propriamente argumento principal
defendido pelas potências da época (1948) EUA e URSS que era a criação de bases
científicas para produção de conhecimento no continente Antártico. Segundo o
autor, essa condição de se estabelecer bases científicas no continente, foi uma
“desculpa” das potências EUA e URSS para buscar soberania sobre o território,
assim disse RIBEIRO “Assim, quase sem pedir licença, as superpotências
instalaram-se no continente branco. A Guerra Fria chegava à Antártica”
(RIBEIRO, 2001).
No decorrer do texto,
RIBEIRO traz informações acerca de órgãos, instituições e organizações
internacionais que promovem discussões e produzem documentos, no sentido da
criação da consciência ambiental, buscando esclarecer aos Estados Nação e as
suas populações, a importância da temática para a manutenção da vida no planeta
para gerações futuras.
REFERÊNCIAS:
A ordem ambiental
internacional. Wagner Costa Ribeiro. São Paulo: Contexto, 2001, pg 53-106.
Nenhum comentário:
Postar um comentário